segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Associação, não tradução!



Um dos maiores problemas no aprendizado de um idioma é que o aluno quer (e precisa) traduzir aquilo que está aprendendo; isso muitas vezes mais atrapalha do que ajuda. É importante sempre lembrar que é mais importante trabalhar a associação do que a tradução, especialmente em um idioma como o inglês que vira-e-mexe vemos em palavras e frases comuns aqui, no nosso português tupiniquim.

Mas como se trabalha a associação?

Nunca disse que é uma tarefa fácil, mas também não é impossível. Um exemplo disso são os ditados populares. Quando, em inglês, dizemos, Life is not a bed of roses, queremos claramente dizer, A vida não é um mar de rosas. Se vocês procurarem o significado das palavras uma a uma em um dicionário, verão que nem sempre a tradução literal (ao pé da letra) é exatamente igual ao sentido que se quer dar à frase. Nesse nosso caso, muda-se a palavra bed (cama) para mar (sea). Na Inglaterra, beds of roses são jardins com rosas plantadas, que também demonstram calmaria, sossego, exatamente o mesmo sentido que temos ao pensar em mar de rosas.



Os exemplos são inúmeros, mas espero que tenham compreendido que nem sempre a tradução faz jus à associação, portanto, associação, não tradução!

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